domingo, 25 de novembro de 2012

...pelos encantos da Açafa...

...quem não se lembra de um dos bons eventos que se realizavam  na Beira Baixa!!!???...
 Trilhos da Açafa
O pedido em 2009 foi concedido pela mão do meu amigo António Pequito. Ser o dorsal nº 1 em virtude de ter ganho o concurso de fotografias neste evento, versão 2009.
Acabou o passeio, ficou a amizade.
Chegámos a rondar os 600 inscritos...
A última, essa nem a quero recordar!!!
Bem, e os anos passam......

Donos e Senhores dum excelente evento o Pequito e o Jorge um pouco por insistência de alguns amantes da coisa, decidiram por mãos à obra, juntar uma equipa, foram ao baú recheadíssimo da Açafa e seja o que Deus e São Pedro quiserem.
Desta vez não eramos 600, mas a meia centena, foi o número que abraçou este domingo de outono. O tempo de véspera apresentou-se carregado de água, mas neste domingo o sol seria mais teimoso do que a chuva.
Ora do lado Norte, ora do lado Sul, a malta juntou-se pelas 8 e tal perto das 9 da manhã para em grupo, e sob a batuta do Paulo na frente e Pequito na retaguarda invadimos uma Açafa carregada de recordações.
Foi com tristeza que a massa adepta da BTT vimos este excelente evento acabar.
Neste domingo,saímos pela subida da barragem do Açafal.
A Beira Baixa neste dia estava em desvantagem, em virtude dos do lado de lá do rio Tejo trazerem uma armada muito bem constituida. Os "Rodas de São Mamede" muito bem comandados por um amigo e colega de profissão de longa data. O Marco Castelo.
Uma rapaziada sempre alegre e divertida, fizeram juntamente connosco uma manhã cheia de recordações.

É com estes eventos que se vivem amizades, alegrias e grandes recordações, lembrando neste dia, coisas e tempos que já lá vão. Neste dia, os" trilhos da Açafa"
Conhecedor QB do vasto e invejável património de trilhos e bredas, bem à maneira de os recordar, o Pequito pôs a malta a circular por trilhos de Sarnadas de Rodão, Atalaia, Rodeios e Vale do Homem.
Alguns azares neste dia, em concreto para o Serrasqueiro e Pequito. Quanto ao do Serrasqueiro um furo na benção da Açafa. Quanto ao azar do Pequito, já lá vamos.
Nas sarnadas de Rodão, o Paulo fez alto à rapaziada para degustarmos uns secos e saborosos borrachões, e broas de leite acompanhados dum suminho. Muito bom.
A conversa com o Castelo uma constante, mas aqui os pormenores faziam parte da prosa e das "saudades" da boa gente alentejana que em outros tempos me fizeram companhia na vida profissional.
É sempre com enorme prazer que revejo grandes amigos, e neste tipo de eventos mais ainda, pois um pouco "graças a eles" aderi ao BTT.
Foi quando as lides profissionais decorriam em Portalegre que alguns deles(o Castelo e Matroca), me meteram o vicio do BTT.
Ainda bem.
Aos poucos o trilho engolia e absorvia a Açafa...
Cheirava a trabalho destas gentes que com toda a certeza e prazer procurava trilhos/bredas e singles para oferecer a quem por ali aparecesse na Açafa.
Lindos trilhos...

Rodeios, Vale do Homem(espetáculo de trilhos), e em virtude das levadas de água que antecederam este domingo, os mordomos da coisa optaram em fazerem uma ligeira alteração ao percurso. A turma alentejana sob a batuta do Castelo "agradeceu", pois antes um dos alegres companheiros decidiu ir a banhos forçados, como que se de um SPA se tratasse(felizmente sem se aleijar, um companheiro foi mesmo ao charco).
Recompostos, seguia-se, o grande azar do dia.
A bike do  Pequito, partiu o drop out. uuuiiii!!!
Desmonta, monta, faz single speed e lá conseguimos colocar de novo o Pequito no trilho, com ajudas extras, mas conseguindo assim levá-lo até ao fim.
Enquanto a mecânica saía, houve ainda tempo para mais brincadeiras.
Diria mesmo, o mistério da Açafa...
O Pedro que se dipos logo em colaborar abandonou a sua montada.
Depois...
Depois eis o mistério!?
Quando a single estava pronta, o regresso ao trilho, e o Pedro!!!
Alguém viu a minha bike!?
Tudo brincadeira de salutar, a bike misteriosamente apareceu no meio do nevoeiro...
Ficámos um grupo para trás, e o outro conduzido pelo Paulo Martins dirigia-se a banhos quentinhos que estavam.
Quanto a nós, com calma, novamente pela barragem da Açafa, demos entrada em Vila Velha de Rodão, para nos juntarmos ao resto do pessoal.
Com todo o grupo aconchegado e a hora já ia um pouco adiantada, o almoço abastecido por uma excelente e farta sopa, carninha muito boa e um belo tinto cá da Beira a acompanhar. Pena tive, por compromissos pessoais, ter que abandonar tão simpático almoço e companheiros, porque já soube que a castanha assada e a jeropiga souberam a lanche...
Para terminar endereço um grande abraço ao Castelo e aos alegres companheiros alentejanos, porque estes passeios servem mesmo para isto.
Confraternizar...
Ao restante pessoal, foi um prazer ver e rever malta que já não via há algum tempo, sendo sempre para mim, um prazer fazer parte da lista de convidados destes eventos.
No fim, a nossa contribuição para o mês da caridade foi naturalmente lembrada.
Pequito e bombeiros voluntários façam favor de reeditar este belo evento, que a malta vem com certeza, e agradece..
Um grande abraço daquele de sempre...
...tira as mãos do travão...a subir claro...
Pinto, o Infante

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

...uma pérola no interior...

frases do dia proferidas por:
Nelson Araújo, a propósito duma figura politica;
...vale mais ser recordado pelo mal, do que ser esquecido...
autor Adolf Hitler
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Sr.º João Gaspar, proprietário do café "ideal"
...em 7 minutos, tá tudo pronto!!!
...estes foram acabadinhos de fazer instantaneamente...
...volte lá a tribáscula...
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Pinto Infante
...o Miguel e o Nunes são daqueles de proporcionalidade inversa:
a subir, é de talega, e descer é de avózinha...
Há muito tempo que sou um fã incondicional da Natureza. A descoberta de novas aventuras na companhia da rapaziada que partilha comigo esta paixão tem feito aos poucos que se procurem novos rumos em terras e terrenos que o nosso pequeno mas simpático Portugal possui.
A malta de Castelo Branco já elaborou algumas bem à minha maneira, mas nunca participei. Ora sob batuta do AC ou sob a batuta do AQ têm feito coisas muito bonitas, procurando algo diferente de maratonas/passeios, com a tradicional fita orientadora, em que a única coisa em comum, é a bicicleta.
Vê aqui fotos do Simões:
Neste domingo, foi a minha vez de ir ver, tentar e absorver o espitrito da malta Albicastrense.
A serra da Estrela, por motivos de força maior não é bem a minha paixão, visto ter que tirar as mãos do travão vezes sem conta, mas outro piscar de olhos me fez este monte. Ver, sentir as cores do outono através das árvores de folha caduca que em certa altura duvidei se estaria em Portugal!!!
Meu companheiro destas andanças desde a ligação de Lisboa à Lardosa, o Simões tinha dito presente há muito. O resto da malta, aceitaram o desafio e apareceram naturalmente. O Nunes, o Jorge, o Nuno, o Miguel, o Araújo.
A aventura lançada para este domingo era a seguinte. Através do trilho gentilmente cedido pelo Fidalgo( made in AQ) levar os carros e bikes até Manteigas e deixar que a Natureza fizesse o resto.
Simples.
Alterámos a data, algumas vezes, e mesmo para este domingo a coisa estava negra. Algo apreensivos em consequência do tempo. Em permanente contacto com colega de profissão de Manteigas, e atualizando os sites de metereologia, o dia para domingo mostrava-se agradável.
Simples, mas coisas em que tudo o que tente caracterizar a tamanha beleza vista e observada, é pouco.
O Jorge Oliveira, como combinado, veio ter comigo à Lardosa à 7 da manhã. O resto do pessoal vinha a seguir.
Arrear as bikes em Manteigas, e pelas 8 e tal demos inicio à linda aventura deste domingo.
Já com o sol a brilhar nos céus de Manteigas, apercebiamo-nos que o dia ia ser de feição para a coisa.
Fotos Pinto Infante

Exatamente o que procurávamos.
Manteigas, ponte do rio Zêzere observámos o seu caudal que percorre os trilhos seu pertence pela serra abaixo. Aqui, o Jorge apercebe-se de algo esquisito na sua bike!!! O retentor da suspensão da frente começava a saltar. Como é possivel acontecer uma coisa destas tão esquisita!!! Conseguiu colocá-lo no sitio, mas daqui para a frente sem suspensão.
Seguimos então em direcção ao poço do Inferno onde em subida o outono tratava de nos brindar com postais, e que postais.
Vê aqui fotos do Miguel:
Fotos e mais fotos. As vistas davam vontade de não sair dali. Pela primeira vez deparei-me a circular no alto, observando paisagens dignas das Américas, nunca vistas...
A circulação nesta zona, é algo dificil pois debaixo da folhagem dos castanheiros o piso é de empedrado solto. Aqui, o Nunes e o  Simões, de forma gratuita, "encheram" as mochilas de castanhas.

Vislumbrávamos Sameiro lá bem do alto. Um horizonte magnífico. A progressão no terreno era para uma semana carregada de água, muito boa. As únicas vezes que se sentiam os efeitos da chuva foi quando  baixavamos um pouco a altitude, o terreno ficava logo empapado.
Depois destas magníficas vistas, passámos por cima da pista de neve artificial, e iniciavamos a descida até ao  Vale da Amoreira. Fomos ao café "Ideal".
Aqui, o Jorge aborrecido e algo durido nos braços, em consequência da suspensão e agora gripe, achou por bem abandonar a malta. Regressou a Manteigas por estrada. O grupo triste, continuou, pois tinha o monte mor desta aventura pela frente.
Nesta subida progressiva encontrámos algumas paredes com 10/15% de inclinação, mas tudo se fez, observando neste lado o que os incêndios têm feito, ao consumir uma boa parte do pinhal existente. A parte menos bonita do percurso, ladeado de um "monstro" que teimava em chamar-me até ao alto.
Ao subirmos o barulho das águas que lá em baixo vão enchendo as ribeiras e rios é deveras lindo. Ribeiras, barrocas e charcos lá bem no alto desta serra bem colorida.
Passamos a casa do guarda, triste e abandonada e na descida dos Casais do Folgosinho, calhou me a mim efectuar paragem obrigatório com o pneu traseiro rasgado.
O piso é propício a este tipo de imprevistos. O Araújo em vão tentou encher com gás, coisa que não resultaria em virtude de perder o liquido todo pelo buraco de rasgo do pneu.
Com este imprevisto, começava a pensar no Jorge, que tinha ido ao banho mais cedo, e "coitado" teve que levar uma "seca".
Colocada uma câmara, cruzámos a capela da N/Sr.ª da Acedasse, em direcção ao Covão da Ponte, onde aqui foi o único lugarejo que podemos observar a vida animal própriamente dita deste lugar da Beira e que caracteriza esta zona. Cabras, ovelhas e até os cães, estes amistosos e simpáticos.
A serra da Estrela.

No alto das Penhas Douradas, Vale de Covo e regalamos as vistas já com Vale Glaciar e Manteigas lá no horizonte, fotos atrás de fotos, a pior asneira do dia viria a ocupar lugar nesta mágnífica aventura.Enfim...
O Quelhas tinha-me dito que seria uma das  partes mais bonitas de percorrer.
A rota das faias.
Ao arrancármos em asfalto  por engano os orientadores do GPS meteram os pés!!!
Eu e o Araújo sem mais pormenores, nem eu nem ele olhámos para o GPS, e quando demos por ela estávamos do lado oposto ao trilho....
Porra!!!
O Nuno já tinha descido umas centenas de metros não querendo virar atrás!!!!
Foi então que o resto do pessoal decidimos seguir, mas com um frio na espinha de raiva e tristeza ao ver o brutal caminho embebido nas faias amarela e laranjas por onde deveríamos circular!!!
Foi muito bonito descer até Manteigas por este trilho que serpentei o montanha até Manteigas, mas....Mas o outro ficou enraivecido no canto do olho!!!
Confesso que as cores alanranjadas e amarelas fazendo lembrar o fogo, misturadas com as penas e cores naturais dos flamingos, nesta pérola da serra da Estrela foi para mim um motivo que justificou e de maneira esta deslocação ao maciço Central...
Com Manteigas a beijar os pneus das bikes, lá estava o "desgraçado" do Jorge , dentro da carrinha. Jorge a ti só te posso desejar rápidas e boas melhoras...
Banho rápido e no café "ideal" lá estavam os peixes reis acompanhados de um tintol feito pelo Sr.º João servido com humildade de gentes que gostam de beber um copo com a malta que por ali passa...
A sobremesa foi um queijinho da serra acompanhado de doce de marmelada.
Espetáculo...
Vê aqui fotos do Araújo:
Nesta altura do ano, é sem dúvida alguma uma pérola no interior visitar esta zona, em que todas as palavras bonitas e adjetivos que se escrevam, não conseguem ilustrar o tamanho monstro de beleza da serra da Estrela...
Àqueles que me acompanharam, muito bem haja pela companhia, e se partilharem o meu sentimento, quando é a proxima!!!???
Agradecimentos pelas dicas, conselhos  e trilho ao Agnelo Quelhas e ao Abilio Fidalgo.
...sem travões...a subir claro...

Aquele de sempre...
Pinto Infante

sábado, 10 de novembro de 2012

...na companhia de quem ia para o além!!!...

8 da manhã de dia 10 de novembro, 6 aventureiros na companhia de uma das suas paixões, a bicicleta davam início a mais uma aventura, e que aventura...
Invejável diria...
Quanto a mim, sabia que a malta Albicastrense(entenda-se o Quelhas "Guardense", residente em Castelo Branco), volta e meia elabora aventuras em que a malta gosta de participar.
Em Castelo Branco, ora sob a batuta do veterano Cabaço, ora sob o Cicerone deste dia, o Quelhas, torna-se agradável participar neste tipo de voltas.
Desta vez, a aposta era dura QB, mas a beleza, essa não ia faltar com certeza, e compensaria a dureza da coisa.
Em bicicleta todo o terreno, fazer a ligação entre a cidade de Castelo Branco, à cidade Natal dos manos Quelhas. A Guarda.

Nos dias que antecederam perguntei informações desta aventura, porque tinha todo o prazer em participar, até onde conseguisse.
A sair de serviço nessa manhã de 10 de novembro, pedi ao colega que me rendesse mais cedo, para poder fazer parte deste pelotão composto pelo A.Quelhas, o Dário, o Cabaço, o Silvério que tal como eu, havia de regressar mais cedo, o Pedro Quelhas e mais dois companheiros de luta que não soube a identificação.
A noite acompanhei-a de perto, e como o céu estava estrelado, avizinhava-se uma manhã bonita para a 1ª etapa desta aventura.
Engano o meu...
Pelas 8 da manhã fui ter com os aventureiros, debaixo de um céu envergonhado que colocou a alguma tristeza aos amantes das digitais.
Mesmo assim,  a tristeza desta manhã, não era razão de abandono desta missão.
A saída das docas, e depois da memorável foto de grupo, foi pela Tapada das Figueiras. O grupo bem composto e determinado, cada um ao seu ritmo ia conferindo todos os pertences necessários pata a 1ª etapa que ligaria a cidade capital da Beira Baixa a Penhas da saúde.
Caféde, e na Póvoa de Rio de Moinhos o apetitoso e quente café acompanhado do bolinho para os mais golosos fez as honras de um reforço.
Em andamento agradável a malta iniciava o andamento em ascenção à 1ª classificativa de montanha do dia. O monte da serra da Gardunha.
Até lá fiz companhia à rapaziada, mas no alto da Gardunha era hora de me despedir.
Na estrada que cruza o Casal da Serra, desenganaram-me e só lá no alto autorizaram a minha separação. Pena. Muita pena tive eu em não "conseguir" continuar a aventura, mas fica a promessa para a próxima irei dizer presente..
Depois de os ver partir, confesso com alguma tristeza, era hora de elaborar o regresso à Lardosa.
Pensei o regresso pelo single dos castanheiros que liga ao Casal da Serra.
Tomei a pior opção. Ora se até aqui a manhã proporcionava umas vistas e paisagens tristes, em consequência da neblina  e nevoeiro, pois não se enxargava 10 metros à frente, neste single muito bonito, neste dia as gestas e arvoredo serrados,  cobertas de água conseguiram-me molhar o equipamento todo, sentindo um frio de gripe nesta descida, sendo que a única vantagem fosse digitar as cores do outono que aí está.
Desci algo arrepiado, sentindo mesmo a obrigação de uma paragem no café "Taxista" no Louriçal do Campo.
Aqui, e de calções todo o meu equipamento escorria, a ponto do dono me oferecer(bem haja)umas luvas de latex para tentar minimizar o frio e arrepio que trazia em cima.
Cheguei à Lardosa, com 60 Kms, com sentimento a pouco, para um daqueles dias que o sentimento foi de alegria por participar no  inicio duma aventura digna de um fim de semana épico por parte de gentes normais, sem quaisqueres treinos ou  classificativas, mas com o único objetivo de iniciar e acabar como começaram.
Um por todos, e todos por um...
Parabéns a todos, bem haja pela companhia e pode ser que um dia destes  me aturem em qualquer aventura por aí....
Vejam as excelentes reportagens aqui:
AC Trilhos e aventuras
Trilhos&limitados
No entanto, este dia serviu muito bem de treino para o que se aproxima este fim de semana de 17 de novembro, assim o tempo o permita...
aquele de sempre...
Pinto Infante

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

...cheirava a mooofffooo...

UUFF...
Que saudades tinha de bater por letra aqui no meu cantinho!!!
Ora o tempo, ora a familia, ora a profissão, ora sei lá. O que é certo é que este meu espaço não está habituado a este cheiro a mofo...
Bem, então vamos lá relatar um pouco desta curta voltinha desta 6ª feira.


Desde a Raia que a minha bike não circulava, dando lugar à de pneus finos, em consequência do curto espaço de manobra que tenho tido, mas vem aí mais uma aventura "as voltas do Pinto Infante" lá para dia 17 deste mês, e como a dureza vai causar com certeza algum desgaste e requerer alguma preparação, tenho que me por a pau para não dar em grande empeno.
Assim, nesta 6 ª feira, agarrei nela e em direção a Castelo Branco fiz as minhas delicias.

Pelas 8 da manhã saí da Lardosa por trilhos bem conhecidos da malta e pelo ringue iniciei a etapa até à cidade. O dia de hoje acordava envergonhado, sem chuva, mas com muito nevoeiro. Sabia o que me esperava, pois a chuva(ouro) que tem caido, e ainda bem, pois é tempo dela, ensopou os trilhos, mas mesmo assim tinha que por à prova algum equipamento teste para dia 17.
Pacifico até cruzar a EN 18 já entre Lardosa e a Alcains. Alguns lagos de água, em que é notório a pesada progressão.
A lama tomava conta de colorir o equipamento e bike.
Sem comentários a foto em cima!!!

Atravessei a EN 18 com um trânsito horrivel, e rápidamente regressei ao trilho que liga a zona da Ordinha.
Cheirava a Alcains, quando ao chegar à quelha das sempre castigadas Alminhas, o alagão é terrivel, pois por ali a circulação nesta altura é mesmo de evitar.
Com o horário controlado, fui visitar o café do Dário, um pouco de prosa e, toca a seguir viagem.
Subi a pedreira em direção à St.ª Apolónia.
O dia até aqui prometia um daqueles dias para mandar lixar o trabalho, e por aí matar saudades da bicicleta, e Natureza. O sol teimosamente insistia com a neblina,em se mostrar, mas ao chegar perto da capelinha, padroeira das dores e aflições o nevoeiro caia novamente sobre esta manhã de 9 de novembro.
Até Castelo Branco, molhou mesmo o kispo. Pedra da Légua e a seguir registei umas fotos, onde foi notório ver os caudais das ribeiras e charcas já bem compostos.
Eis o Inverno a chegar.
Pela hora certa, na cidade capital da Beira, o dia, aqui sim já afastava o nevoeiro e neblina, dando lugar a uma das tais manhãs.
Um belo começo de dia, conciliando a paixão pela Natureza, com o prazer de andar numa das minhas companheiras.
Este fim de semana, há mais, e se tudo correr como planeado acompanharei até ao monte da Gardunha a malta de Castelo Branco em mais uma invejável aventura ligando a cidade de Castelo Branco, à cidade da Guarda.(boa sorte).
sem travões...com algum mooofffoo à mistura...
aquele de sempre...
Pinto Infante