segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

...do último, já vão sete...

Mais uma vez, e pelo sétimo ano consecutivo, meti a batoneira, a talocha, a massa e alguns retoques na afinição do baú 2013 deste produto final, que sem a VOSSA mão de obra esta confraternização não seria possível concretizar.

Com um grupo muito agradável, tinha delineado o trilho de forma a percorrer por aí, introduzindo sempre que possível uns retoques descobertos do meu baú, em que a certeza seria molhar pouco os pés.
Na 5ª feira antes fui ver como se portavam os campos com tamanha quantidade de água que o São Pedro tem jorrado cá para baixo(e que falta faz).
Percorri o trilho todo, e depressa me apercebi que tinha que introduzir algumas alterações de última hora, retirando a passagem de duas ribeiras, que em virtude do caudal não daria para transpor.
 Com saída rolante para aquecer um pouco do grau 1 pelas 8 da manhã saímos da Lardosa enchendo os campos com as cores dos goros e jerseys que cada um escolhe. Descemos os Barros, percorrendo o trilho/single das Casinhas, local este em que a surpresa do dia nos esbarrava pela frente!!!
A barroca que desagua na Alpreada em 3 dias subiu 1 metro!!!
UUIII!!! E agora???!!!
VOCÊS foram ENORMES.
Eu passei, mas confesso algo incomodado, pois não estava à espera deste registo que fica para contar...
Com uma entre ajuda a rapaziada ora aqui ora acoli, transpusemos todos com calma este obstáculo que culminou e ainda bem em risada e alegria...
Dos singles pensados, subtrai-os dando lugar a que a malta circulasse por estradões, motivo de mais conversa fazendo jus assim àquilo que é este último domingo do ano.
Conversar, lavar roupa e muito convívio.
Escalos de Cima, com algumas paragens para reagrupar toda a malta, e a temperatura da manhã subia, abraçando o sol magnífico que connosco quis participar.

Como nunca existe abastecimento neste evento, solicitei a bússula do Luís Reis(bem haja Luís), alterando o percurso inicial para um alternativo, levando com que os Escalos de Baixo se tornassem mais próximos.
Aqui nesta aldeia, tinha preparado a logística, não para um abastecimento "corriqueiro de barras" energéticas(que também gosto), mas neste dia em especial não se identificam bem com o baú dos últimos, um pitéuzito como habitualmente composto como sempre de uma febra a sair da brasa, regado por sangue de Cristo e enchido que servia de suco ao pãozinho.
Obrigado "Roxo Catering" pela sempre ajuda que me dão nestas andanças.
Nos Escalos de Baixo, um dia destes de pesquisa, meti para o baú um trunfo que partilhei neste dia com a malta, e que serviu de risada a alegria, pois só volantes 60 cm lá "passiim".
Uma passagem lindíssima que logo registei para mais tarde recordar.
A saída dos Escalos de Baixo seria por outras bandas, não fossem os campos vomitarem água por tudo o que é sítio.
Assim, monte de São Luís absorveu a nossa passagem, em direção ao picadeiro e depois leiteiras de Alcains via piscina.
O meio dia já se encontrava logo ali, largando a minha terra Natal pela Casa do Povo.
O Machado estreante neste passeio, fez a sua estreia com um "prego de solho" na roda traseira.
Batismo diría.
Lardosa alí, sempre com a companhia de água nos pneus, chegava este pelotão bem disposto, prontos para a parte final.
Banho "retemperador" QB(irra!!!tenho que convencer a Junta a adquirir um esquentador)
À mesa também se conversa. Ah pois é...
Faço sempre a mesma exigência com a sopa;
O 2º prato pode alterar de ano para ano, mas a sopa farta com feijão grande tem que constar na ementa.
Roxo Catering preparou um bufé de entrada.
Assim, tivemos direito a uns pastelinhos de bacalhau, rissóis acompanhados por uma laranjada de cevada;
Sopa farta;
Carne de porco do alguidar(substituindo a posta de bacalhau este ano);
Doce;
Simpatia e mestria de quem anda nesta vida.
O último do ano, com as voltas do Pinto Infante, vou tentar que se realize todos os anos, pois é com alegria e prazer que VOS recebo a todos/as que queiram participar neste simples passeio.
Como sempre tenho obrigação comigo próprio de dar aquele abraço ao meu amigo e eterno voluntário nestas andanças.
Bem haja Qui Tó.
Quanto à Junta de Freguesia, sem o apoio dos balneários e espaço para comermos, o que faríamos?!
Desta feita, só posso terminar este post, desejando a todos/as um ano que se aproxima cheio de saúde.
Bom ano de 2014, são os votos daquele de sempre sem travões...

Pinto, o Infante

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

...fogueiras de Natal...

A malta de Castelo Branco todos os anos nesta altura do ano elabora através do cicerone Rui, detentor da Amieiro Bike, um passeio convívio que culmina em jantar, e este ano em almoço.
Penso ser interessante juntar uma vez por ano os vários grupos que a cidade tem, e com alegria e amizade por aí, e de uma maneira original visitar os madeiros em redor de Castelo Branco.
Este ano consegui participar pela 1ª vez. Todos os anos o serviço tem batido à porta ou no dia ou a seguir. Este ano bateu dia 21. Pedi ao Rui, se me podia juntar a eles de Castelo Branco até onde a hora permitisse, e chegar à Lardosa de bike.

Assim, pelas 9 da manhã, junto à Amieiro bikes lá estava um grupo muito bem composto, diríra a rondar a meia centena, para percorrer e clikar na digital mais uma fogueira aqui e acolá.
Alegres, com ritmo à maneira que todos acompanhassem, os Escalos de Baixo a 1ª foto de fogueira, e ali o Luis Reis adoçava a boca à malta com uma saborosa jeropiga acompanhada do bolo rei.
Soube bem após uma longa noite de serviço. Um doce, conversa com malta conhecida, que é sempre um prazer conversar, boa alegria e ambiente, e aproximava-se a fogueira seguinte.
Já não se constroem garagens à medida dos carros!!!!
Existem cortes em tudo o que é sitio...porra!!!!
Escalos de Cima, Lousa e na minha terra Natal despedi-me da malta, pois o regresso de serviço de Castelo Branco era neste dia através da bicicleta.
Um convívio e passeio agradável, que culminou num almocito de confraternização num restaurante da cidade.
Quanto a mim, agradeço a companhia, e aproveito este post para desejar a todos/as os leitores deste meu cantinho um Santo Natal na companhia daqueles que mais gostam..-
sem travões...aquele de sempre...
Pinto, o Infante

sábado, 21 de dezembro de 2013

...boas festas...

Claro que não podia deixar chegar o dia 25 de dezembro de 2013, sem deixar umas palavrinhas quer em relação ao último do ano, quer claro em relação à época em nos encontramos.
Relembro pequenos momentos deste passeio que intitulei do último domingo do ano, em que pura e simplesmente acrescento somente mais uma foto em grupo;
A de 2012.
Este ano vamos para a sétima edição, com mais um grupo maravilhoso de rapaziada que demonstra comigo querer acabar o ano a pedalar.
O trajeto está feito, já o percorri e circulei em trilhos por onde nunca tinha circulado. É bastante plano e no total vamos fazer 42 kms.
...tirem as mãos do travão...a subir...

Depois vem o Natal. Época triste(não gosto), mas que faz das miudezas algo com valores mais fortes para os abraçarmos e dar-lhes o brinquedo ideal...
Mas, a essência do Natal prende - se com o nascimento do Salvador.
O menino Jesus.
Aqueçam o coração, juntem-se aos entes queridos e já agora;
Feliz Natal a todos...
Aquele de sempre;
Pinto, o Infante

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

...o baú do último de 2013..

Eis que a passos rápidos mais um ano se aproxima do fim.
Os anos passam, a saúde  vai sendo a possível, a vontade de andar de bike muita. Assim, e com o fim do ano a chegar, vou tentar dar continuidade a mais um simples passeio de bicicleta, que junta malta que comigo desde 2007 quer continuar a dar uma voltinha por aí.
A receita é simples:
Elaborar um trilho, bem à maneira antiga dos passeios de btt, passeio guiado e tentar dar a conhecer mais alguma coisa que por ali encontro naquilo que apelido do meu baú, banhito(tentar que seja quente) e claro está um almocito convívio para terminarmos um ano a praticar este desporto que tanto nos apaixona.





















Um dia desta semana, fui ao baú, muita coisa conhecida, mas quase no meio do percurso que proponho, esbarrei numa jóia que aproveitei logo para o colocar na gaveta 2013.
Um buraquinho que pesquisei e que culminou em enriquecimento de baú. Quanto a mim, adorei, registei com a minha digital, e tenho certeza que dia 29 de dezembro vai ser mote para vários postais.

Depois temos destas, que os comentários ficam para vocês...
Termino, desejando a todos/as um Santo Natal...
Pinto Infante

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

...um desafio pessoal...

Não Sr.º!!!
Tens que ir prá tropa, pá!!!
Só os homens de barba rija vão à tropa pá...
..."ouvis-te ou não"!?...
Sim Sr.º, avô....
Nãã...
Nada disso...


Nem tropa, nem avô...
Este foi talvez o maior desafio lançado a mim próprio.
Os "bandidos" dos meus companheiros fizeram alterar este desafio por duas vezes.
O regresso às faias na serra da Estrela, tinha ficado prometido desde 2012. Um monumental engano da minha parte e dum outro bandido de GPS, levou a que a parte final ficasse na memória. Tínhamos que lá voltar...
Ora é hoje, ora é outro dia, não dá jeito...enfim...
Prometi a mim mesmo, e assim fiz.
Sábado dia 7 de dezembro foi a manhã escolhida para ir percorrer, subir, e envolver-me sózinho nas entrenhas da Estrela.
Através de conversas com colegas de Manteigas e Covilhã, ia estando atento ao estado do boletim meteorológico. Acreditem meus amigos, em Manteigas, às 9 da manhã marcavam 4 graus de temperatura. Excelente.
Saí da Lardosa, com a russa que caracteriza estas alturas do ano. Fundão, Covilhã e ao longe apercebia-me que ia ter um dia magnífico para subir o monte.
Valhelhas e no Vale da Amoreira comecei a reparar que a geada e manto branco dissipavam-se. Belo.
Com vestes preparadas para subir e descer, saí de Manteigas agasalhado de mais, sendo que ao km 2, tive efetuar paragem estratégica para tirar roupa necessária  e sentir-me  bem na ascenção das primeiras subidas do dia.
O Covão da ametade.

Neste dia resolvi tirar a "foto de grupo", num lugarejo qualquer. A escolha não era difícil em virtude de tamanha beleza.
As minhas companhias:
A mochila, bike, impermeável, kispo, jornal para as descidas, capacete eu, sandochas de queijo, presunto e chouriço caseiro tamanha XXL, e muita alegria e vontade...
É um sentimento enorme pedalar por aqui a solo.
Sentia-me o dono do mundo.
Pedalada após pedalada, vislumbrava um horizonte cada vez mais absorvente, calhando em cenário lá bem no fundo, a encosta do Covão da Ametade.
Magnífico.
Percorri o Vale Glaciar de ponta a ponta,,,lindo,,,
Tudo nesta imensidão nos passa pela cabeça.
Tu és maluco circular por aqui sózinho. Eu sei lá o que se pensa neste tipo de desafios...
Um dos pensamentos, é sempre a maneira positiva e séria que os encaro. O trilho tinha fornecido aos "bandidos" para caso acontecer algo desagradável, quiçá me procurarem; GNR, posto de montanha, tinha informado todo o trilho que iria percorrer. Isto porque a hora de prevista de chegada a Manteigas eram as 4 da tarde.
Para este ano a proposta envolvia a subida à torre via centro de limpeza, rezando uma Avé Maria e um Pai nosso na capelinha de São Francisco de Assis, culminando a volta no tal cruzamento das faias, fazendo assim o que ficou por fazer em 2012.




E o maluco sou eu!!!???
Quando circulava a cerca de 2 kms do Covão da Ametade, eis que mais "malucos" como eu surgem pela frente. De bicicleta não; Estes eram daqueles que andam por lá sobre pernas. Os caminheiros de Manteigas.
Depois de um pouco de conversa, e troca de informações, avisaram-me que o trilho que seguia, acabaria mais à frente, obrigando-me a procurar o asfalto mais cedo do que aquilo que previa.
Prazer e bom passeio...
Tudo corria bem, dentro dos tempos a que me  opus,  bela temperatura, bons trilhos e um bem estar físico à altura deste desafio.
Mas, mas um pensamento e sentimento mais triste,  à frente começou a pesar na forma positiva com que circulava. ..


Um acidente brutal na 6ª feira(dia 6) ceifou a vida a duas pessoas, sendo uma delas muito bem conhecida, e de familia lá de casa.
O que tudo até aqui corria pela excelência, começava aos poucos, e sentia a desmoronar-se...
Beijava nesta altura o Covão da Ametade...
Decidi comer uma sandocha XXL, refletir, e como valores da vida são mais importantes do que a bicicleta, decidi regressar por asfalto até Manteigas.
Por mais que me esforçasse, a alegria de andar por aqui passou a ser neutra.
Faias há muitas, vidas é só esta....
Era tempo de reforçar agora na descida as vestes, pois a 60/70 kms/h o ar frio até corta!!!
Manteigas era pelas 11 da manhã banhada por 12 graus. Que maravilha para circular por aqui
Triste, mas com sensação da melhor opção tomada, regressei à Lardosa deixando as faias mais uma vez na memória...
Pinto Infante

sábado, 30 de novembro de 2013

...uma questão de teimosia...

Antes de mais, dia 29 de dezembro, o regresso ao último é dado adquirido. Aguardem pormenores.
As faias é daqueles eventos que me está cá no goto, e vezes sem conta já adiei a ida à Estrela uma ata de vezes para desfrutar da beleza que caracteriza a floresta nesta altura do ano.
A serra da Gardunha, com a beleza que carateriza o lado Norte, tem mais vegetação, tornando-a assim quer nesta altura do ano, quer em alturas primaveris mais bela do que o lado Sul.
Todos os anos gosto de ir por ali ver as cores octonais, absorvendo a magnífica beleza através destas cores e vegetação.
5 feira foi o tal dia...
Carrega em cima da foto:
As cores do outono são motivos que me atrai a uma ida lá.
O frio vai ser uma constante, a dureza igual, mas a teimosia que cada um possui, e quanto a mim vai ser a meta a alcançar.
Treinos e mais treinos é o que tenho tentado aproximar das voltas dadas por aí, para me aproximar desta proposta.
Nesta 5ª feira, mais uma vez "abandonei" os colegas de equipa para carregar o monte mais uma vez.
Saí da capital das pasteleiras eram 8 da manhã, com 2 graus positivos, mas com sol a prometer uma boa manhã para a prática desta modalidade. Decidi desta vez subir o monte, Gardunha pelo estradão que liga a piscina de São Fiel, às ditas antenas, bem lá no alto, culminando com a subida de 19% de inclinação. Dura QB.
Depois o trilho levava-me a tomar café em Alcongosta aproveitando uns novos buraquinhos de enriquecimento do meu baú. Já o disse e repito. Neste momento, o monte da Gardunha oferece a quem por ali anda umas sinaléticas de percursos pedestres e bicicletas que permitem que a malta que não conhece os trilhos, embora estradões, não se perca.
De registo positivo.
Dobrei as antenas eram cerca de 11 da manhã, 8 graus, muito agradável, e pela 2ª vez a minha bike ao avistar a placa Souto da Casa fura. Irra!!! Ar, gel e não há remédio!!!!Mete câmara de ar...
Consequência disto, algum atraso para Alcongosta, Alpedrinha por trilhos de transumância  chegava, dando a que combatesse o horário através de asfalto até à Lardosa.
54 kms muito bons, agradáveis, com algumas coisas novas, e treino suficiente para o que aí vem...
Aquele de sempre,,,sem travões...a subir...
Dia 29 registem na agenda, os interessados claro;
O último, são com as voltas do Pinto Infante.
sem travões...
Pinto Infante

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

...quase no ponto...

Quase no ponto, foi o slogan que escolhi para este post em virtude da minha condição física para levar por diante mais uma aventura que os companheiros de 2012(e eu) querem realizar.
Rota das faias , parte II
Este evento, caso o consigamos realizar  vai envolver Manteigas e o maciço central, desta vez com subida à torre.
Com isto, está no horizonte frio, dureza, talvez alguma neve, e muito sangue frio para quiçá o nevoeiro apareça!!!
Beleza não nos vais faltar com certeza. A olhar para aquilo que  absorvemos o ano passado, o registo vai aparecer...
O monte da Gardunha tem servido perfeitamente para treino e castigar o pedal de maneira a aproximar a dureza.
Não vai chegar, mas...quase no ponto vou ficar.
Até ao sopé do bonito Castelo Novo, foi levar com energumes, sim energumes que circulam na Nacional 18.
Se todos estivermos de acordo, anda aí cada veado e besta na estrada que é um disparate!!!
Parece-me que quem anda de bicicleta é um alvo a abater. Parece-me!!!
Enervado depois de alguns sustos, resolvi sair para o mato perto da Soalheira. No mato, veados, coelhos e perdizes, aqui só os de verdade Não era isto que tinha em mente,  enriquecendo a digital um pouco mais, mas tinha pensado o trilho diferente deste!!!
Com a curiosidade que me acompanha, decidi virar a bike por um trilho de ligação da N/18 até ao pomar de Castelo novo, passando pela bonita quinta do borracheiro, trilho que nunca envolvi em GPS(rota dos lagartos), e que nesta altura começa a esbanjar frescura e frio tipica desta altura.
Provavelmente devido aos calores que se prolongaram um pouco mais este ano, as cores octogonais ainda não se manifestam na sua plenitude.

Ainda bem. A malta anda impaciente em virtude das faias ainda não "vomitarem" as cores que as caracterizam. Mas o tempo no monte maior, serra da Estrela,  está a ficar complicado para desfrutarmos dum dia bem passado à semelhança do ano passado.
O circuito neste momento já tem neve, e o que mais me preocupa é o denso nevoeiro que pode cair repentinamente, o que tornaria este dia algo perigoso, e não é o pretendido.
Vamos ver!!!

Um temperatura semelhante à desta 2ª feira seria a perfeição. 13º sem vento, e com um sol muito bonito a fazer-me companhia.
De Castelo Novo, aproveitei para picar mais alguns buraquinhos para o meu baú, sendo que a maior parte destes em vão. Contudo permitiu-me observar a planície da Beira Baixa num ângulo diferente.
Paz, um olhar imenso de calmaria me acompanhou ao olhar o esplendor da Sta Águeda,  Marateca.
Até ver, brevemente vamos lá, e esperar que esta semana ainda seja possível fazer o gosto ao pé.
Chegada à Lardosa, cerca da 1 da tarde, com mais uns kms de carga para as faias capitulo II.
Aquele de sempre...e sem travões...a subir claro...
Pinto Infante

domingo, 10 de novembro de 2013

...com as faias parte II no pensamento...

No ano passado, juntamente com alguns amigos fomos até à serra da Estrela desfrutar dum trilho que nos havia deixado a todos babados devido à qualidade e beleza que o AQ publicou no seu blog.
Outono na estrela.
Por erro de carolice e amadorismo na condução do meu GPS, a parte final ficou por fazer, deixando em estilo de temos que cá voltar, um sentimento geral de quem comigo aproveitou aquele dia.
Sendo assim, esta 5ª feira, "abandonei" a malta que pedala pelas bandas do serviço, e aproveitando uma manhã muito agradável fui fazer um pouco de preparação para a serra.
Escolhi para me começar a ambientar ao frio, subidas e dureza, a serra da Gardunha.

Pelas 8 e qualquer coisa, cafézito matinal no costume e na companhia da minha mochila, bike e comercial no ouvido direcionei a bike para o monte.
Foi também o meu primeiro dia do ano que substitui os bidons, pela minha mochila companheira das grandes distâncias, e claro está, as sandochas de queijo e chouriço caseiro(digamos, as minhas barras energéticas) e afins se fazem acompanhar lá num cantinho.

Em ascensão, monte das areias, Codifa(neste dia não visitei o Sr.º Israel), passei por trilhos da Atalaia, e na Póvoa da Atalaia fiz uma paragem estratégica para degustar a 1ª sandocha do dia.
Com o trilho pré-definido de véspera no GPS fui lembrando os trilhos por onde já tinha circulado há uns anos, que deixam sempre memórias agradáveis.
A corda da natureza que circula de um lado e de outro Sintra da Beira, a bonita aldeia de Alpedrinha nesta altura do ano e primavera, é sempre muito agradável percorrer, absorvendo nesta altura as cores que caracterizam esta estação do ano.

O outono.

É a estação do ano que carateriza as cores acastanhadas e alaranjadas, que apaixona as digitais a escrever. Foi através dessa escrita que o AQ conseguiu espelhar a enorme beleza da rota das faias na serra da estrela, e que a equipa do ano passado quer repetir.
Cheguei a Sintra da Beira pelo pomar do Armando. Fui visitá-lo em vão. Razões profissionais nesta altura do ano, levam a que a rapaziada com terrenos se mobilizem de um lado para outro em virtude da colheita da azeitona.
Costumo fazer uma incursão todos os anos nestas alturas à Gardunha, visitando mais o lado Norte. Uma questão de terapia talvez!!!
Sempre achei o lado Norte da Gardunha mais verde e fresco. A paisagem tanto de um lado como outro é mágica, mas os carvalhos com a folha caduca dão um acastanhado especial à paisagem.
Esta 5ª feira decidi subir pelo estradão que atravessa a calçada Romana que liga Alpedrinha a Alcongosta.



Um piso em bom estado, quem conhece é sempre um icon de descida/subida, mas para mim nesta 5 feira não era dia de completar a subida à casa do Guarda e antenas. Era dia de registar e com a minha calma aos poucos conseguir tirar as mãos dos travões a subir, porque a Estrela não é a Gardunha.
Resolvi fazer companhia à encosta superior de Alpedrinha, até à saída desta aldeia.
A hora aproximava-se rapidamente do almoço e de tarde o trabalho.

Pela 2ª vez reparo que nos trilhos da serra da Gardunha começam a desenhar-se uma sinalética de trilhos para bikes/pedestres.
Muito bom para valorizar este monte com aproveitamento de excelentes trilhos naturais que dispõe.

Para um 1º treino das faias atingi os meus objectivos pessoais, sendo que a outra serra vai exigir da malta um pouco mais de dedicação no que toca a tirar as mãos do travão!!!.
Fiz o regresso até à Lardosa, com trilho misto de asfalto e terra batida, chegando perto da uma da tarde com 45 kms percorridos com alegria, e que matei saudades duma manhã de btt que já não fazia há uns tempos.
2ª feira vai ser haver oportunidade para novo treino, sei lá por onde, mas a saída com certeza vai ser de Castelo Branco..
...sem travões...a subir claro...
aquele de sempre...
Pinto, o Infante