Mais um ano, mais uma viagem, mais um dia bem passado, mais um grupo de colegas de profissão cumprimos a anual viagem até Fátima, entenda-se N/Sr.ª de Fátima para pura e simplesmente A vermos.
Em dia de entrada de nova estação do ano, felizmente só mesmo o nome mudou, porque o calor e ainda bem não apareceu.
Desde 2008 que tenho conseguido ir até lá, na companhia de malta amiga, que partilham comigo esta aventura.
De ano para ano, temos por motivos de serviço introduzido algumas alterações no efetivo da malta. Caso de 2013, prendeu-se com a substituição de condutor na nossa "camineta". O Cruz esteve à altura do Antunes.
Como tem havido vaga para a ocupação completa da "camineta", o Miguel fez-nos companhia.
Algo apreensivos com o tempo, o dia 21 de junho chegou. 8 a pedalar(7 repetentes), e um condutor novo.
O Pinto, o Araújo, o Pires, o Nunes, o Simões, o Marques, o Franco e o Miguel.
O andamento foi pautado por 3 pedaleiras diferentes, entre "levezinhos" os assim assim, e os "kotas", sendo comun o único objetivo.
Chegar a Fátima.
A sugestão foi simpática de um colega que já tinha feito o percurso a pé, mas para nós foi satírico. Na aldeia de Pedreira foi necessário trepar na verdadeira ascensão da palavra, paredes com 22% de inclinação.
Esta inclinação, viria a pagá-la uns kms mais à frente
Perto de Carregueiros, um piso horrivel, em que já andei de btt em melhores pisos!!!
..."quem se mete em atalhos, mete-se em trabalhos"!!!
Outra das adversidades ao longo de todo o percurso, foi o chato vento que nos fez sempre companhia na via lateral, sendo notório a sua agressividade na parte final.
Até a barraca abanava, ao aproximarmo-nos de Ourém!!!
Posto isto, continuámos a viagem e Ourém traria nova alteração, esta sim de registar...
Ao virarmos numa terra de seu nome Atouguia, logo a seguir a Ourém a fatura das tais paredes, vinham ao de cima como nunca...Umas dores horriveis no joelho direito invadiam algo a que me oponho todos os anos!!!
Pensava na "camineta"
Desabafei com os meus colegas; Isto está feio!!!
Foi então que o Marques, sabendo que levava bidons com gelo, me aconelhou e bem a deitar água gelada pelo joelho abaixo.
Aliviava de quando em vez!!!
Boa alternativa esta, porque a subida até ao altar sagrado, é de forma progressiva, permitindo não castigar muito o joelho.
Gelo, gelo e mais gelo, fez com que concretizasse mais uma das minhas, nossas missões anuais.
Com estas alterações, a quilometragem em realção aos anos transatos manteve-se nos 147 kms.
Neste domingo 23 de junho, pela 1ª vez, deixei de participar num evento btt depois de me ter inscrito e regularizado, em consequência das mazelas do joelho...
Mais um ano, mais uma velinha acesa, num lugar que acredite-se ou não, transmite uma paz de espirito algo de agradável...
Aos repetentes, aos novatos, bem haja por colaborarem nesta missão anual...
2014, vamos lá?!
Agradecimentos à Associação da Carapalha pela sempre agradavel cedência da "camineta"
Manteve-se a chama acesa...
Pinto Infante
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