domingo, 21 de fevereiro de 2016

...relembrando uma domingueira...

Aos poucos o tempo começa a aquecer, constituindo assim motivos para agarrar na fininha e começar a esticar um pouco mais a quilometragem, que tem sido na maioria das vezes voltas curtas.

Escolhi volta que se aproximasse das sete dezenas, pois o dia estava convidativo a isso.
Ainda que o dia convidasse, a camuflagem foi e veio, não fosse o diabo, entenda-se o vento fazer das suas, e como a Estrela ainda apresenta um chapéu branco, os ventos trouxessem frio QB.
A volta foi a do costume, alongando a ida a Castelo Branco, e Salgueiro, com o Freixial agora com início de novas pinturas, algo que com tudo pronto irá ficar engraçado.
A chegada como sempre pelo espelho de água, agora quase recomposto da grande falta de água que o "tanque" se apresentava bem à pouco tempo.
Durante esta minha domingueira que matei saudades, vi imensa rapaziada que tal como eu desfruta da estrada ou do mato.
Embora as fininhas tenham de há uns tempos para cá roubado um pouco o lugar às grossas, é possível ver muita malta abraçada o desporto de duas rodas.
Não são passeios organizados, ou competições por aí, mas é notório ver que a malta tenta é praticar e mexer-se um pouco o cabedal do trabalho semanal que cada um tem, e chegando ao fim de semana as estradas e campos através da bicicleta ou mesmo a correr enche os campos de colorido das cores que todos anseiam que a Natureza ainda mais participe, com a chegada da primavera.
Aquele, o de sempre, que já não me lembrava de circular num simples domingo.
Pinto Infante

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